OFICINA G3
"Com mais de 20 anos de carreira, o Oficina G3 tornou-se exemplo de grupo que conseguiu aliar o propósito de divulgar o evangelho através da música pesada com seriedade, profissionalismo e técnica.
Reconhecidos pela imprensa especializada, a banda rompeu todos os preconceitos e ressalvas contra o rock cristão, ilustrando capas de revistas, sendo entrevistada por alguns dos maiores veículos de imprensa nacionais e estando em turnê durante todo o ano nos mais diversos cantos do Brasil.
Com turnês internacionais pela Europa, América Latina, Estados Unidos e Japão e shows para mais de 500 mil pessoas, com seus instrumentistas sendo considerados alguns dos melhores do Brasil, endorsers de marcas reconhecidas, o Oficina G3 mantém uma solidez e renovação musical rara, difícil de se alcançar no mercado nacional. "
Pode não parecer, mas a banda de rock Oficina G3 nasceu de um Ministério de Louvor. Isso foi em meados de 1988, na igreja Cristo Salva em São Paulo ou igreja do Tio Cássio como era conhecida. Nesta igreja existiam dois grupos de louvor e foi criado um terceiro grupo para suprir a escala e melhor aproveitar os músicos da igreja, e foi neste grupo 3 que Juninho Afram (guitarra) e Wagner Garcia "Maradona" (baixo) e Walter Lopes(bateria) passaram a tocar juntos, e pela amizade, gosto musical e a mesma visão evangelística passaram a encarar o Grupo 3, não apenas como um grupo para suprir a escala, mas como uma banda de verdade e acreditar que Deus tinha algo especial para eles.
Neste mesmo tempo Luciano Manga (vocal) e Túlio Régis (vocal) que também faziam parte da igreja e já cantavam com eles no louvor, vieram para assumir definitivamente os vocais do G3.
Em 1990, a banda gravava seu primeiro LP "ao vivo" e foi neste dia que nasceu oficialmente a banda OFICINA G3. "Oficina vem da idéia de concerto, porque nós tocamos e cantamos as nossas experiências com um Deus, que pode concertar e restaurar o que está quebrado. E G3 é uma abreviação de Grupo 3, onde tudo começou", explica Juninho Afram. Esse nome, segundo Luciano Manga, foi adotado no final dos anos 1980, por uma sugestão de um amigo dos integrantes da banda. Na ocasião, o grupo participaria em um evento chamado Terça Gospel, no Dama Shock, e este amigo era dono de uma agência de publicidade, e achava que este nome seria chamativo.
Posteriormente passaram a freqüentar a Igreja Metodista de Santo Amaro e tocar na Renascer em Cristo onde foram contratados pela gravadora da igreja, e por esse tempo o grupo ganhou alguma notoriedade pelo seu estilo hard rock, que era algo raro no meio da música cristã brasileira. Nessa época eles freqüentemente tocavam em eventos no já referido Dama Shock, em São Paulo, junto a outras bandas como Resgate e Katsbarnea, onde ganharam alguma notoriedade.
FRUTOS
A história que começaram a escrever na pequena e revolucionária igreja do Tio Cássio (como era chamado o fundador da Cristo Salva) é repleta de episódios marcantes e surpreendentes. Deus escolheu cada componente, restaurando suas vidas e manifestando Seu poder de forma muito especial. "Se fôssemos contar a história de cada um, ficaríamos horas contando as maravilhas e milagres. Alguns de nós, Deus tirou das drogas, do álcool e outros de uma vida cristã de fachada", compartilha Juninho, também compositor. O visual despojado é apenas um detalhe.
Amparada nas experiências de vida de seus componentes e no talento natural de cada um, que a Oficina G3 desenvolve seu trabalho. Trabalho este, moderno para os padrões de algumas igrejas brasileiras - poucas, é verdade -, mas na medida para alcançar um público heterogêneo, que não se prende à faixa etária definida - apesar de terem grande identificação com adolescentes e jovens. O rock não tem idade, mas tem de ter consistência para se estabelecer. Feito que a Oficina já conseguiu sem esconder sua origem, ou mascarar suas reais intenções. "A gente toca rock e ama Jesus", afirma Duca. Por isso, buscam clareza em suas canções e falam de forma explícita do amor de Deus.
Os planos de Deus são realmente tremendos e, certamente, o ministério da Oficina é abençoado por ele. A prova está nos frutos... Aliás, PG se converteu num show da Oficina G3 e, claro, nem fazia idéia que um dia viria a ser o vocalista da banda. "Meu primo me levou, mas eu não sabia que era show evangélico. Os caras tocavam o rock que eu gosto e foi a maior loucura", conta o vocalista, provando que os shows podem ser usados na evangelização. Walter também é prova viva do poder de Deus. Na adolescência, se entregou ao vício e entrou para gangues de rua em São Paulo. Depois de liberto e restaurado passou a se dedicar ao evangelismo dessas pessoas.
Por isso, o virtuosismo da Oficina não sobrepõe sua principal missão: pregar o evangelho. "Tocamos numa praça do Uruguai onde era ponto de venda de drogas. Deus mandou um temporal e os 'cristãos' nos deixaram com os traficantes, viciados e malucos. No final, muitos se converteram e um mês depois, naquela mesma praça, se batizaram 250 pessoas, frutos daquele dia", relata o guitarrista uma das muitas experiência sobrenaturais.
Em 1990 a banda lançou um LP ao vivo, gravação de uma apresentação na casa de eventos Dama Shock. Por essa época eles já haviam adotado oficialmente o nome Oficina G3. Passado algum tempo, alguns integrantes da banda a deixaram, nomeadamente o baixista Wagner García e o vocalista Túlio Régis, entrando Duca Tambasco e ficando a banda com apenas uma pessoa nos vocais.
Em 1993, a banda gravou Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho. Lentamente começam a se tornar conhecidos no Brasil, atraindo um considerável número de fãs e admiradores pelo país. Como não era muito comum haver bandas cristãs de rock no início da década de 1990, algumas vezes a banda era discriminada por lideranças religiosas, algumas alegando que sua música era satânica. O visual da banda, marcado por tatuagens, piercings e cabelos compridos contribuía para esse efeito, mas o mesmo visual representava um atrativo para a sua audiência, tanto cristã quanto secular.
A terceira gravação, intitulada Indiferença, somente aconteceu em 1996, entrou Jean Carllos. O trabalho mostrava o virtuosismo da banda, com duas faixas dedicadas a solos de guitarra e uma outra a um solo de baixo. Um dos solos de guitarra era um prelúdio instrumental à canção Glória (versão rock em português do hino The Battle Hymn of the Republic), que por muito tempo foi uma das músicas mais tocadas em suas apresentações.
Indiferença representou o auge da popularidade do Oficina G3 na fase inicial do grupo, e também o fim dela, já que, após esse álbum, Luciano Manga deixou o grupo, a fim de investir em sua vocação pastoral. Foi substituído por Pedro Geraldo Mazza, mais conhecido como PG. A partir daí a banda mudou de estilo e de público-alvo, passando a ter uma sonoridade mais pop rock, que desagradou a muitos dos seus fãs antigos.
POP ROCK (1998-2003)
Com a entrada do novo vocalista, a banda grava em 1998 o álbum Acústico. Um ano depois lançou o Acústico ao Vivo, este alcançando a marca de mais de duzentas mil cópias vendidas. O sucesso dos trabalhos chamaram a atenção da MK Publicitá, uma das maiores gravadoras de música cristã do Brasil. O grupo então assinou contrato com a gravadora, saindo da Gospel Records, e no ano de 2000 lançou o álbum O Tempo.
O disco tornou-se um grande sucesso comercial, e esse sucesso chegou a chamar a atenção até mesmo das mídias seculares, com vídeos musicais da banda sendo apresentados no canal Multishow e na MTV Brasil (apesar das queixas de que a MTV estaria vetando-os). O Tempo foi o primeiro álbum cristão e o quinto brasileiro com tecnologia Surround 5.1, e contou com a participação do produtor musical Gera, que já trabalhava com o Oficina G3 desde o álbum Acústico, e que trabalharia por muito tempo com a banda. O álbum superou a marca das 200 mil cópias vendidas.
No ínterim entre esse CD e o posterior, o baterista Walter Lopes deixou a banda, entrando em seu lugar Luís Fernando (conhecido como Lufe), mas não como integrante oficial. Em 2002, por ocasião de sua apresentação no Rock in Rio 3 - no qual foram a única banda de música cristã a se apresentar - lançaram o DVD O Tempo.
No mesmo ano lançaram Humanos, álbum que seguiu a tendência pop rock, no qual porém nota-se uma sensível diferença no estilo. O uso de riffs e solos de guitarras mais marcantes, e a presença muito maior de distorções do que no álbum passado, que fizeram desse disco um dos mais pesados do Oficina G3, contudo sem representar uma volta ao estilo hard rock, aproximando-se muito mais ao nu metal - que era uma das tendências daquele momento - de bandas como Linkin Park e P.O.D.
Após esse álbum o vocalista PG também decidiu sair para se dedicar à carreira solo, assim como também ao ministério pastoral. Desde a entrada de PG o Oficina G3 havia alcançado quatro discos de ouro, e a saída dele representou uma nova mudança de fase para a banda, que volta ao estilo pesado de rock, este contudo possuindo mais complexidade musical do que aquele presente no Indiferença e do Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho, se iniciando então sua fase de metal progressivo. A saída do vocalista abalou o grupo, agora formado apenas por três integrantes. Foi decidido não chamar um outro vocalista para substitui-lo, e os vocais foram então assumidos pelo próprio guitarrista deles, Juninho Afram, que desde o início da banda faz participações regularmente nos vocais de algumas canções.
UM SALTO OU UM RECUO?
Com três integrantes fixos, a banda então lança o CD Além do que os Olhos Podem Ver, com participação do guitarrista Déio Tambasco apoiando Juninho Afram, e este ficando dividido entre a guitarra e os vocais. A sonoridade novamente sofre uma transformação nesse ponto, transitando para um estilo de metal progressivo com outras influências, como ainda o nu metal. Comparados aos álbuns anteriores, o álbum também apresentou como característica uma cessão maior de tempo para destacar os instrumentistas, possuindo solos de guitarra ou de baixo em quase todas as faixas. Apesar de esse CD ser caracterizado por uma sonoridade muito mais pesada, que é apreciada por um grupo muito restrito de ouvintes, o trabalho teve uma recepção muito boa, chegando a vender vinte mil cópias em apenas três dias e a ganhar um disco de ouro no período de um mês, além de ter sido indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa.
Algum tempo depois anunciam o lançamento de um novo álbum, que seria chamado Oficinaelektracustikamente G3. Antes do início das gravações, os músicos temporários, Déio Tambasco e Lufe, saíram e foram substituídos por Alexandre Aposan na bateria e Celso Machado na guitarra. Em 2007 lançaram o álbum, Oficina Elektracustika G3, adotando um título mais curto em detrimento do antigo título. O disco trouxe em seu repertório várias regravações ao lado de algumas canções inéditas. A proposta do trabalho era explorar o formato acústico de uma maneira criativa e rica, em contraste com a limitação e trivialidade dos trabalhos nesse formato. As canções mostraram uma sonoridade que oscila entre o vigor dos instrumentos elétricos e a atmosfera intimista do acústico, e possui uma sonoridade mais abrangente em relação ao público se comparado com o álbum anterior, já que não limitou os ouvintes àqueles que gostam de rock pesado. Apesar de não ter sido um proposta musical inédita no meio secular, representou uma novidade no estilo da banda, com arranjos muito bem trabalhados se comparado à maioria dos trabalhos acústicos. O trabalho foi bem recebido pela crítica, e chegou a concorrer ao Grammy Latino no ano de 2007.
UMA NOVA FASE
Posteriormente, a banda anunciou oficialmente a entrada de um novo vocalista, Mauro Henrique. Este já estava há um tempo convivendo com a banda, inclusive fazendo participações especiais em shows. A banda já estava trabalhando em seu novo álbum, Depois da Guerra, que teve aos poucos informações liberadas, como título do CD, capa, lista e fragmentos de faixas e letras. O mesmo estava sendo produzido totalmente para as linhas vocais de Juninho Afram; nesse meio tempo a entrada de Mauro Henrique foi anunciada, e o CD sofreu algumas mudanças para ser adaptado à sua voz, além de novas faixas e mudança na ordem das músicas (tendo uma nova contra-capa lançada; a antiga tinha uma pomba voando, que foi transferida apenas para o encarte do cd, e teve pétalas colocadas na contra-capa em seu lugar). O lançamento desse CD foi um dos mais esperados do ano, se tratando de rock no Brasil, e teve sua primeira remessa esgotada em menos de 24 horas (esse fato se repetiu gradativamente para as próximas remessas).O álbum foi um dos mais marcantes da historia da banda por seu estilo mais pesado. Sua sonoridade continuou no metal progressivo (mostrando que a banda tem virtuose suficiente para representar o gênero no Brasil), com grandes influências de metalcore. O álbum foi uma inovação em todos os aspectos, e foi extremamente bem recebido pelos ouvintes, incluindo fãs de grandes bandas não-cristãs, como o Angra, além da comunidade virtual do metal progressivo no Orkut.
No dia 12 de junho, a banda anunciou a gravação do tão aguardado DVD, que se chamaria D.D.G. Experience. A partir desse momento, a banda começou a mobilizar os fãs, e a organizar esse DVD que prometia ser histórico. Poucos dias depois, liberaram um teaser trailer do DVD, convocando todos que pudessem a participar da gravação. Aos poucos mais informações foram sendo liberadas, e no dia 25 de julho, a gravação aconteceu numa usina não mais utilizada na cidade de Santa Bárbara d'Oeste em São Paulo. E foi lançado do dia 9 ao dia 12 de Setembro de 2010.
O Oficina G3, depois de três tentativas, finalmente, conquistou o Grammy Latino, na categoria Melhor Grupo de canção Cristã em Língua `Portuguesa. Juninho Afram, Jean Carllos, Duca Tambasco e Mauro Henrique, compareceram em peso à Las Vegas para a décima edição da premiação. Estiveram na disputa pelo prêmio, além do Oficina G3, as cantoras Marina de Oliveira, Jozyanne e os intérpretes André Valadão e Régis Danese.
Quando a apresentadora Bárbara Palácios pronuciou: Oficina G3, a celebração foi grande. “Estamos muito felizes. Esse prêmio representa muito para nós e queremos repartir e agradecer a todos os membros da academia do Grammy Latino, nossos familiares, nossos amigos, a nossa gravadora MK Music e a todos aqueles que acreditam no nosso trabalho. Que tudo isso aqui possa ser motivo de alegria pra galera do Brasil que está ligada. Dios bendiga”, declarou Juninho Afram durante o agradecimento na cerimônia com o gramofone nas mãos.
Em 2011 a banda encerrou a turnê DDG e começa uma nova turnê. A turnê Your Tour G3, com repertório e agenda escolhidas pelo público internauta.
Em entrevista ao site Guia-me, o guitarrista Juninho Afram falou sobre a nova fase vivida pelo Oficina G3, a entrada de Mauro Henrique no vocal, a repercursão da banda no meio secular e afirma que “Deus é aquele que pode reconstruir depois das guerras”.
Novas experiências. É assim que os integrantes do Oficina G3 têm definido a fase que o grupo vive desde a produção, passando pela finalização e agora, na fase de lançamentos oficiais do novo trabalho da banda pelo Brasil’. Intitulado ”Depois da Guerra”, o álbum traz novidades aos que acompanham a banda há tempos e vislumbra possibilidades de ganhar novos admiradores.
Guia-me:
Vocês já têm 20 anos de trabalho e, por que só depois de tanto tempo escolheram gravar um DVD ”elétrico”?
Na verdade não foi uma escolha [passar tanto tempo sem gravar], infelizmente foram circustâncias. Se dependesse do Oficina G3, nós teríamos gravado todos os trabalhos: ”O Tempo”, ”Humanos”, ”Além do que os Olhos Podem Ver”, ”Elektracustika” e agora, o ”Depois da Guerra”. Infelizmente, aconteceram alguns imprevistos no meio do caminho, mas se Deus quiser, está tudo certo para a gente concretizar a gravação do DVD do ”Depois da Guerra”, incluindo também outras músicas que fizeram parte da nossa história, mas o foco realmente é o ”Depois da Guerra”.
O que o público pode esperar desse DVD?
Vai ser um lance bem legal. A gente está preparando várias coisas, tem muitos planos em andamento. Tudo para que esse DVD seja muito mais que apenas uma gravação, mas seja realmente uma interação com o público. A gente está buscando fazer um esquema bem interessante para que realmente seja um evento inesquecível.
Os produtores desse novo CD são de grande nome no mercado, mas não são cristãos. Vocês têm buscado ser influência positiva entre eles?
Com certeza. Acho que mais que ficar falando no ouvido das pessoas, que às vezes eu acho que isso é um erro que o cristão comete - o cristão às vezes quer enfiar o evangelho ”goela abaixo” nas pessoas - mais que isso, acho que o principal lance foi a convivência com a gente. O cristão tem que contagiar mais do que com as palavras. Tem que contagiar com a convivência, com a vida, com o testemunho diário de vida. Podemos dizer que tivemos momentos muito bons com o Heros e o Pompeu [produtores], inclusive em oração, em momentos com Deus. E a gente sabe que eles são escolhidos de Deus, que eles são pessoas especiais, não só para o meio musical e para o Oficina G3, mas principalmente para Deus. Acima de todas as coisas, a gente sabe que o tempo pertence a Deus, mas também sabe que eles não entraram na nossa vida por acaso. Tudo o que aconteceu dentro desse trabalho do Oficina G3, nós cremos que realmente foi vontade de Deus. Para nós foi uma alegria imensa, porque mais que produtores, nós ganhamos amigos.
Como tem sido a adaptação do Mauro Henrique à banda?
Tem sido muito boa. Ele já está totalmente integrado. Rolou um feed-back muito natural, foi muito legal mesmo. Foi uma pessoa que realmente veio para somar. Um cara que foi um elemento que trouxe algo de bom realmente para o Oficina G3. Então, o que eu posso dizer é que a gente está muito feliz mesmo com esse presente que Deus deu para a gente.
Apesar da recente chegada do Mauro Henrique à banda, a gravação do novo CD mostra uma sincronia muito grande entre as vozes nas músicas. Houve um preparo para que isso acontecesse ou foi algo descoberto aos poucos?
Na verdade, preparo para isso não existe. O que houve, foram arranjos, para que se desse um aproveitamento de todo o vocal. Nisso tem bastante da mão do Mauro. Ele deu várias idéias muito interessantes e a gente fez com que se aproveitasse mais essa questão da abertura de vozes dentro desse trabalho.
No ”Depois da Guerra”, percebeu-se um aumento significativo do peso do Rock’n Roll e isso coincidiu com a chegada de um novo vocalista. O Mauro Henrique também influenciou nesse aumento do ”peso”?
O Mauro somou, com certeza. Mas isso já era algo que realmente já estava no nosso coração. Por isso eu digo que ficamos muito felizes e toda essa história foi muito de Deus. O Mauro não entrou no Oficina, destoando do caminho que já estávamos indo. Pelo contrário: ele olhava para a mesma direção e somou muito. teve uma somatória muito grande e realmente agregou muito ao trabalho. Realmente é um novo tempo do Oficina. Pode-se dizer que Deus está dando esse novo tempo para a gente.
Recentemente, Andreas Kisser (guitarrista do Sepultura) elogiou o Oficina G3 pela qualidade do som do Oficina G3. Como vocês reagem a este tipo de repercussão?
Todo tipo de repercussão é sempre bem vista. É lógico que a gente tem desde as positivas às negativas. Agora, eu fiquei feliz com o Andreas, que fez um comentário. Ele é um músico respeitado e um comentário vindo dele é sempre bem-vindo. Para nós realmente foi muito bem-vinda essa crítica que ele fez ao nosso trabalho.
Os gostos em relação a estilos de música entre os integrantes do Oficina G3 são variados. Como isso é administrado para que haja um equilíbrio musical na banda?
Na verdade, em estilo, todo mundo é diferente um do outro, mas no geral todos nós aqui temos a mesma visão musical. Óbvio que existem diferenças, até na questão de gosto musical, mas, no geral, na raiz e o tipo de Rock’n Roll, todo mundo é meio padrão, por isso que não existe uma divergência, não existe uma grande dificuldade para se fazer as coisas. É certo que A gente pensa bem diferente em relação a várias coisas, mas essa maneira diferente de cada um pensar em letras e arranjos faz com que a somatória fique interessante. Sempre sai alguma inusitada, alguma coisa nova. Então, essa mistura é bem interessante.
O novo trabalho ilustra um ambiente de guerras e traz, no próprio som, um certo pesar que elas trazem à humanidade. A escolha desse tema traz alguma intenção especial da parte de vocês quanto a isso?
Esse trabalho poderia até ser chamado de temático. Ele fala sobre os vários tipos de guerras: externas e internas - que acontecem dentro da nossa mente e do nosso coração. Mas, inicialmente isso não foi proposital, ele não foi escrito dessa maneira, com o propósito de ser um trabalho temático. No entanto, no desenrolar, na produção esse trabalho, isso foi tomando forma. Então, pode-se dizer que o grande foco realmente é esse. A gente pode ter guerras, mas em resumo é o seguinte: Deus é aquele que pode reconstruir depois das guerras. Não importa qual seja a guerra que a gente esteja vivendo, qual a situação que nós estejamos vivendo, Deus pode reconstruir. Mas esse trabalho também retrata - e é um ponto muito forte, que a gente bate muito nisso - a guerra que acontece entre o povo de Deus. Nós somos o exército mais dividido da Terra. O exército que mata os seus feridos. Então realmente, isso precisa mudar, isso precisa ser alertado, falado para quem quiser ouvir.
DISCOGRAFIA
Álbum: OFICINA G3 AO VIVO (1990)
LP Lançado em outubro de 1990. Gravado
ao vivo na antiga casa paulistana Dama
Xoc, remasterizado e lançado na versão
Série Ouro.
Formação:
Juninho Afram - Guitarra
Wagner Garcia (Maradona) - Baixo
Walter Lopes (Waltão) - Bateria
Luciano Manga - Vocal
Túlio Régis - Vocal
Convidados:
BAIXAR
Jimmy (Guitarra)
Woody (Teclados)
Natinha (Saxofone)
Músicas:
1. Magia alguma
2. Cante
3. Naves imperiais
4. Viver por fé
5. Parar e pensar
6. Pirou
7. Comunicação
8. Bom é louvar
9. Farol
Álbum: NADA É TÃO NOVO, NADA É
TÃO VELHO (1993)
Lançado em agosto de 1993. Aparece
como um divisor de águas. Marcou o início
do sucesso da banda em todo o Brasil.
Lançado originalmente com 8 músicas
(versão LP). Remasterização em CD
incluiu 4 canções do disco Ao Vivo.
Formação:
Juninho Afram - Guitarra
Wagner Garcia (Maradona) - Baixo
Walter Lopes (Waltão) - Bateria
Luciano Manga - Vocal
Marcos Pereira - Guitarra
Participação Especial: Jean Carllos -
Teclado e Duca Tambasco - Baixo
Músicas:
1. Mais que Vencedores
2. Pastor
3. Resposta de Deus
4. Valéria
5. Razão
6. Deus Eterno
7. Consciência de liberdade
8. Perfeita União
9. Naves Imperiais
10. Cante
11. Viver por Fé
12. Parar e Pensar
Álbum: INDIFERENÇA (1996)
Lançado em novembro de 1996. Trouxe
com ele o merecido reconhecimento e a
consagração como uma das maiores
bandas de rock da música gospel nacional.
Formação:
Juninho Afram - Guitarra
Walter Lopes (Waltão) - Bateria
Luciano Manga - Vocal
Jean Carllos - Teclado
Duca Tambasco - Baixo
Músicas:
1. Davi
2. Fé
3. Magia Alguma
4. Glória Instrumental
5. Glória
6. Profecias
7. Espelhos Mágicos
8. Novos Céus
9. Indiferença
10. Duca's Jam
11. Contra-cultura
12. Your Eyes
13. Your Eyes II Instrumental
14. Não Temas
15. Rei de Salém
Álbum: ACÚSTICO (1998)
Totalmente acústico, gravado em São
Paulo entre junho e agosto de 1998. A
entrada de PG (Pedro Geraldo Mazza)
substituindo o então vocalista Manga
(Pastor Luciano Manga).
Formação:
Juninho Afram - Guitarra
Walter Lopes (Waltão) - Bateria
Jean Carllos - Teclado
Duca Tambasco - Baixo
Pedro Geraldo (PG) - Vocal
Convidado Especial: Luciano Manga
(Vocais).
Participações: Ricardinho (percussão),
Arthur (gaita), Maurício Takeda (Violino),
Heitor Fujinami (Violino), Nadilson Gama
(Viola) e Gustavo Pinto (Cello).
Músicas:
1. Indiferença
2. Quem
3. Davi
4. Naves Imperiais
5. Mi pastor
6. Autor da Vida
7. Pirou
8. Espelhos Mágicos
9. Profecias
10. Mais que Vencedores
11. Cante
12. Deus Eterno
Álbum: ACÚSTICO AO VIVO (1999)
Gravado no Olympia, em São Paulo, ao
vivo no show do dia 21 de junho de 1999,
um dos maiores sucessos da banda.
Formação:
Juninho Afram - Guitarra
Walter Lopes (Waltão) - Bateria
Jean Carllos - Teclado
Duca Tambasco - Baixo
Pedro Geraldo (PG) - Vocal
Convidado Especial: Luciano Manga
(Vocais).
Participações: Ricardinho (percussão),
Arthur (gaita) e Maestro Nelson &
Orquestra.
Músicas:
1. Cante
2. Indiferença
3. Profecias
4. Deus Eterno
5. Quem
6. Magia Alguma
7. Mi Pastor
8. Pirou
9. Novos Céus
10. Naves Imperiais
11. Davi
12. Solos
13. Espelhos Mágicos
14. Autor da Vida
15. Más Que Vencedores
Álbum: O TEMPO (2000)
Gravado e mixado no Estúdio Lord G em
São Paulo, é o primeiro álbum da banda
pela gravadora Mk Publicitá. Rendeu um
clipe (O Tempo) na MTV e participação
no Rock in Rio. Destaque para as baladas.
Disco de Ouro. Mais de 200 mil cópias
vendidas.
Formação:
PG - Vocal
Juninho Afram - Guitarra
Duca - Baixo
Walter Lopes (Waltão) - Bateria
Participação Especial: Coral Kadmiel na
música "O Tempo"
Músicas
1. Intro
2. O Caminho
3. Atitude
4. Ele Vive
5. O Tempo
6. Preciso Voltar
7. Perfeito Amor
8. Necessário
9. Hey Você!
10. Brasil
11. Sempre Mais
12. Ingratidão
13. Tua Voz
Álbum: HUMANOS (2002)
Gravado e mixado no Estúdio Lord G entr
junho e agosto de 2002, sem o baterist
Waltão (Walter Lopes), rendeu um disc
de ouro.
Formação:
PG - Vocal
Juninho Afram - Guitarra
Duca Tambasco - Baixo
Jean Carllos - Teclado
Convidados: Luis Fernando (Lufe) -
Bateria; Walter Lopes (Waltão) - Bateria
em "O Teu Amor"; Geraldo Penna (Gera)
- Violinos/solo de Oboé em "Pra Você" e
Thiago Lima - Violinos
Participação Especial: Wilson Penna e
Rogério Maldonet
Músicas:
1. Pulso 2. Onde está? 3. Apostasia
4. Te Escolhi 5. Eu Sei 6. Ele Se Foi
7. Criação 8. Don't Give Up 9. Memórias
10. Minha Luta 11. Simples 12. Até
Quando? 13. Desculpas 14. Pra Você
15. O Teu Amor
Álbum: ALÉM DO QUE OS OLHOS
PODEM VER (2005)
Gravado e mixado no Estúdio Lord G em
São Paulo, 2005. Juninho Afram assume os
vocais, até então liderados por PG. O
marco de sucesso da banda, rendeu
inúmeras premiações, além de destaques
nas revistas nacionais e uma turnê
internacional. Disco de ouro e primeira
indicação ao Grammy Latino: “Melhor
Álbum Cristão em Língua Portuguesa”.
Formação:
Juninho Afram - Guitarra e Vocal
Jean Carllos - Teclado
Duca Tambasco - Baixo
Convidados: Luis Fernando (Lufe) -
Bateria; Déio Tambasco - Guitarra e
Geraldo Penna (Gera) - Orquestração
Participação Especial: Marcão (Marco
Antônio - Fruto Sagrado) - Vocal em "Sem
Trégua"; Carlos Ribeiro - Locução em "O
Fim é Só o Começo"; Maurício Takeda -
Violino em "Amanhã"
Músicas:
1. Intro 2. Mais Alto 3. Réu ou Juiz
4. Meu Legado 5. Através da Porta
6. Além do Que os Olhos Podem Ver
7. A Lição 8. O Fim é Só o Começo
9. Lugar Melhor 10. Amanhã
11. Sem Trégua 12. De Olhos Fechados
13. Ver Acontecer 14. Queria Te Dizer
Álbum: ELEKTRACUSTIKA (2007)
Gravado e mixado no Estúdio Lord G em
São Paulo. Indicado ao Grammy Latino e
disco de ouro com mais de 50 mil cópias.
O álbum conta com 14 músicas, sendo elas
5 inéditas e 9 regravações de álbuns
anteriores. Nota-se no álbum uma clara
inspiração instrumental originária do rock
progressivo.
Formação
BAIXAR
Juninho Afram: Violão/guitarra e Vocal
Duca Tambasco: Baixo
Jean Carllos: Piano/teclado e Vocal
Músicos Convidados:
Celso Machado: violão e guitarra
Alexandre Aposan: Bateria
Partcipação Especial:
Matheus Ortega: Flauta Celta em
Introdução, Além do que os Olhos Podem
Ver e Cura-me
Músicas:
1. Introdução
2. Além do que os Olhos Podem Ver
3. Desculpas 4. Mais Alto
5. Cura-me 6. Resposta de Deus
7. A Deus 8.Eu, Lázaro
9. Ele Vive 10. Razão
11. Preciso Voltar 12. A Lição
13. Deserto 14. Perfeito Amor
15. Me Faz Ouvir
Álbum: DEPOIS DA GUERRA –
(Dezembro/2008)
Gravado e mixado no estúdio Na Cena, por
Marcelo Pompeu e Heros Trench, São
Paulo – 2008. O CD marca a entrada do
vocalista Mauro Henrique na banda.
Formação:
Juninho Afram - Guitarra e Vocal
Jean Carllos - Teclado
Duca Tambasco – Baixo
Mauro Henrique - Vocal
Músicos Convidados:
Celso Machado – Guitarra Base
Alexandre Aposan – bateria
Músicas:
BAIXAR
1. D.A.G.
2. Meus próprios meios
3. Eu sou
4. Meus passos
5. Continuar
6. De joelhos
7. Tua mão
8. Muros
9. Depois da guerra
10. A Ele
11. Incondicional
12. Obediência
13. Better
14. People Get Ready (Curtis Mayfield
Cover)
15. Unconditional
MEMBROS ALBUM
Na ordem das fotos: Juninho Afram - Guitarrista e Vocalista / Jean Carllos - Tecladista e Backing Vocal / Alexandre Aposan - Baterista / Mauro Henrique - Vocalista / Celso Machado - Guitarrista Base / Duca Tambasco - Baixista e Backing Vocalist
Fontes: http://oficinag3site.tripod.com/id9.html - http://pt.wikipedia.org/wiki/Oficina_G3 - http://www.portalnovavida.org.br - http://ebenezerpentecostal.wordpress.com/ - http://www.spirit-of-metal.com/ - http://faclubg3.blogspot.com/
CASTING CROWNS
Atualmente considerada como uma das principais bandas de música cristã contemporânea mundial, Casting Crowns é uma banda que já vendeu mais de 8,2 milhões de discos. Composta por Mark Hall – líder, voz; Juan DeVevo - violão, guitarra, voz; Melodee DeVevo - violino, voz; Hector Cervantes - guitarra, voz; Chris Huffman - baixo; Megan Garrett - teclado, acordeão, voz; Andy Williams - bateria até 2009; Brian Scoggin - bateria 2009 – atual.
A banda possui um estilo de rock suave, o soft rock, também chamado de light rock, ou ainda smooth rock é um estilo de músicaque utiliza as técnicas do rock and roll para compor uma música mais suave.
Criada pelo pastor de jovens Mark Hall para atuar como ministério universitário, eles gravavam CD's "caseiros" para divulgar a mensagem do evangelho aos estudantes. A banda se apresentava em um grupo de jovens em Atlanta antes de ser descoberta pela lenda da música cristã contemporânea Steven Curtis Chapman.
No núcleo de Casting Crowns Mark Hall que é um homem que nunca teria pensado levar uma banda para as florestas do negócio da música entraria em sua vocação. Seu lugar, pensou ele, era para servir os jovens."Eu fui um jovem pastor por cerca de 12 anos, e cada igreja Estive em, a música sempre foi uma parte dela", conta Hall. "Nós geralmente começam uma banda formada por estudantes, para que pudéssemos levar a adoração em nossos programas de quarta à noite, e como o ministério de estudantes começou a crescer, a banda iria sair e jogar e fazer as coisas na área.""Eu tive o pensamento de que talvez eu poderia escrever para outras bandas", diz ele, "porque viajar de jogo não era algo que eu pensei que eu queria fazer."A unidade agora conhecida como Casting Crowns cresceu a partir de dois pontos de Hall ao longo de sua trajetória pastoral da juventude, em primeiro lugar vir a ser enquanto liderava um grupo de jovens em Daytona Beach, FL., Em seguida, transplantio e crescer quando Hall e sua família aceitou uma posição em Atlanta .
A banda lançou dois álbuns independentes que são Casting Crowns - Independent (2001) e What If The Whole World Prayed (2002).
Independent
1. Blinded Eyes
2. The Wait
3. So Much More
4. Banner
5. Word
6. In Me
7. To Be Loved
8. You Are The Life
9. Shadow Of Your Wings
10. Prayer For A Friend
11. You Are The Fire
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12. Fear
Casting Crowns - What If The Whole World Prayed
01. What If the Whole World Prayed
02. Hungry
03. Delivered
04. If We Are The Body
05. American Dream
06. Praise You With The Dance
07. The Path
08. Glory
09. Here I Go Again
10. All I Have
11. Casting Call
12. 139
13. So Much More
14. Shadow Of Your Wings
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15. You Alone
Desde seu lançamento em 2003, a banda já recebeu 14 GMA Dove Awards, três Grammy Awards e um American Music Award. Além disso, a banda viu três álbuns de platina da RIAA (Casting Crowns, Lifesong, Altar and The Door), dois DVDs de platina da RIAA (Live From Atlanta and Lifesong Live), dois álbuns de ouro da RIAA (Until the Whole World Hears, Peace on Earth ) e dois DVDs de ouro (Altar and The Door Live and Until The Whole World Hears Live). Casting Crowns já vendeu mais de 8,2 milhões de álbuns até esta atualização(de acordo com a Nielsen SoundScan) e foi nomeado ato da revista Billboard magazine's top-selling Christian nos últimos quatro anos.
Em 2007, o seu terceiro álbum, "The Altar and the Door". "No altar, tudo faz sentido", disse Hall. "Quando estamos na igreja e passamos tempo com Deus, nós sabemos como viver... a vida cristã é a viagem entre o altar a porta... tentando conseguir as coisas que você tem na sua cabeça, em suas mãos, em seus pés, e em sua vida. Este álbum é tudo sobre esta viagem, uma viagem de realização, de lutas, encontrando a vitória, e ver como tudo é possível."
O álbum “Until The Whole World Hears” vendeu somente na primeira semana de lançamento 167 mil cópias e recebeu Disco de Ouro em quatro semanas com mais 600 mil cópias vendidas.
A banda recentemente comemorou seu primeiro RIAA certificado único de Ouro, "Who Am I", de 2003 a sua estréia auto-intitulado. A música, vendendo mais de 500.000 cópias, é uma das apenas 12 faixas cristãs para proteger o status Gold.
Casting Crowns sempre trabalhou a sua programação da excursão em torno de responsabilidades da igreja e ainda conseguiu tocar o público em todo o mundo com suas performances ao vivo. É 2009-2011 "Until The Whole World Hears" turnê mundial colocou a banda em frente cerca de 1 milhão de fãs em mais de 175 cidades ao redor do mundo, incluindo apresentações para as tropas americanas no Kuwait e Qatar. A banda também se apresentou duas vezes na Coréia do Norte em parceria com os Serviços de Recursos Globais.
Versões em português
- PG, no CD "Eu sou livre", regravou a canção "Who Am I", que em português ficou "Quem sou Eu".
- David Quilan, no CD "Liberdade", regravou a canção "Lifesong", quem em português ficou "Minha vida cante a Ti".
- Alda Célia, no CD "Posso ir Além", a faixa nº10 "Voz de Deus" é a versão em português de "Voice of Truth", canção que fez muito sucesso e inclusive faz parte da trilha sonora do filme "Desafiando os Gigantes".
- Lydia Moisés, no CD "Desafio", fez uma versão da mesma musica que Alda Célia, "Voice of truth", só que ficou com o nome de "Voz de Jesus". Na realidade foi uma versão "mais ao pé da letra", e gravou também a musica "Praise You With The Dance", e ficou com o nome de "louvarei com danças".
- Chris Durán, no CD "Meu encontro" ano 2010, fez uma versão da música "Voice of truth", com o nome "Luz do Mundo".
- Ministério Mais de Ti, no cd Além da montanha fez uma versão da musica "Your Love Is Extravagant", que em português ficou "Seu Amor é extravagante".
- PG, no CD "A Conquista", regravou a canção "Praise You In The Storm", que em português ficou "Louvarei na Tempestade".
- Márcio Sampaio, no cd A luz da cidade gravou "love them like Jesus", com o nome de "vem até Cristo".
- Júlio Cézar, no CD "Amor sem limites" gravou "Does anybody Hear Her", com o nome "É preciso transmit
DISCOGRAFIA
Album: Casting Crowns (2003) - Um espírito intransigente é ouvido em canções como American Dream "Sonho Americano", que documenta a negligência de um pai como ele persegue a natureza material de proporcionar para sua família, e "If We Are The Body", desafia os cristãos na igreja para a etapa fora do exclusivo círculos em que estamos envolvidos e ver as necessidades dos outros ao nosso redor.
1. "What If His People Prayed"
2. "If We Are the Body"
3. "Voice of Truth"
4. "Who Am I"
5. "American Dream"
6. "Here I Go Again"
7. "Praise You with the Dance"
8. "Glory"
9. "Life of Praise"
10. "Your Love Is Extravagant"
Album: Live From Atlanta - EP (2004)
01. If We Are The Body
02. Who Am I
03. Voice of Truth
04. Here I Go Again
05. American Dream
06. Beautifl Savior
Album: Lifesong (2005) - o segundo lançamento de Casting Crowns e de trabalho mais atraente da banda até à data. Habilmente produzido novamente por Mark Miller (Sawyer Brown), Lifesong continua na mesma linha como a estréia Casting Crowns, trazendo o foco para temas da banda se sente não estão sendo falado o suficiente. Hall explica, "Nós não somos o artista irritado por aí atirando pedras na igreja. Estamos na igreja toda semana. Nós não estamos falando baixo para ninguém. Se alguma coisa, estamos falando até os de coração que Deus ainda está trabalhando. "
01. Lifesong
02. Praise You in This Storm
03. Does Anybody Hear Her
04. Stained Glass Masquerade
05. Love Them Like Jesus
06. Set Me Free
07. While You Were Sleeping
08. Father, Spirit, Jesus
09. In Me
10. Prodigal
11. And Now My Lifesong Sings
Album: Lifesong Live (Disco Duplo com CD e DVD ao vivo) (2006) - O CD é curto em comprimento - apenas sete músicas - ainda ricos com o som do septeto de adoração pop. O elemento vivo acrescenta o suficiente de uma nova dimensão para distinguir este conjunto de seu antecessor estúdio. , Acelerando o ritmo em números como a faixa título e concerto mais perto "Father, Spirit, Jesus", o vocalista Mark Hall respira um pouco de vida nova no set list.
01. Lifesong
02. Praise You in This Storm
03. Love Them Like Jesus
04. Does Anybody Hear Her
05. Stained Glass Masquerade
06. Father, Sprirt, Jesus
07. Set Me Free
Album: The Altar and the Door (2007) - "Quando estamos no altar, tudo faz sentido", conta Hall. "Sabemos o que devemos fazer. Nós sabemos como é suposto viver. Tudo é preto e branco. Mas em algum lugar entre o altar e a porta, quando sair e ir para fora em nossas vidas, tudo isso vaza, e tudo fica cinza de novo. A vida cristã é a jornada entre o altar e a porta, tentando conseguir as coisas que você tem em sua cabeça, em suas mãos, pés, em sua vida. The Altar and The Door "O altar e a porta" é tudo sobre a viagem. A realização da viagem, as lutas ea vitória de vê-lo possível. "Co-produzido novamente por Mark Miller (Sawyer Brown), The Altar and The Door são torneiras para a 'vida real, a fé verdadeira "mesma veia como a estréia do Casting Crowns" de 2004 e 2006 Lifesong. O mesmo fora com tudo sobre a mesa "honestidade, dolorosamente verdadeira profundidade lírica e melodias inesquecíveis que cativaram audiências em todo o mundo. Só que desta vez, Casting Crowns, a venda mais rápida, chegando a platina. Nenhum artista cristão na história, nunca foi mais progressista musicalmente. E liricamente, Mark Hall nunca foi tão intencional.
2 Every Man
3 Slow Fade
4 East to West
5 The Word is Alive
6 The Altar and the Door
7 Somewhere in the Middle
8 I Know You're There
9 Prayer for a Friend
10 All Because of Jesus
11 White Dove Fly High (Hidden Track on cd)
Album: The Altar and the Door Live (Disco Duplo com CD e DVD ao vivo) (2008)
01. All Because of Jesus
02. Praise You With The Dance
03. Love Them Like Jesus/Does Anybody Hear Her
04. Every Man
05. The Word Is Alive
06. Somewhere In The Middle (w/ John Waller)
07. East To West
08. What This World Needs
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Album: Peace on Earth (2008) - Redescobrir a adoração em músicas de Natal? Ajudar as pessoas a se conectar com o significado original de renome mundial clássicos é uma coisa, mas quando os clássicos de escolha são adoração na natureza, é outra questão inteiramente. Com um toque musical criativo, Hall decidiu que a música de Carol dos sinos deveria realmente ser cantada pelos sinos. Assim, um coro de meninos personifica os sinos e hipnoticamente canta a peace on earth "paz na terra" refrão. "Os sinos lembram-nos de esperança", explica ele. "E quando você ouvir uma criança cantar, é a mesma coisa. Ele nos lembra hoje pode ser escura, mas isso é o que o amanhã parece." Como uma ironia resultante, não há sinos literais usadas no Hall & Co. 's versão de "I Heard the Bells no dia de Natal."Esta abordagem incomum deu o tom ao longo Paz na Terra. "Os registros de Natal são uma oportunidade de sair e fazer coisas que você não tenha feito antes", diz Hall.
01. I Heard The Bells On Christmas Day
02. O Come All Ye Faithful
03. Joy To The World
04. While You Were Sleeping (Christmas Version)
05. Silent Night
06. God Is With Us
07. Away In A Manger
08. Christmas Offering
09. Sweet Little Jesus Boy
10. O Come, O Come Emmanuel
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Album: Until the Whole World Hears (2009) - Em Casting Crowns Until the Whole World Hears "Até que o mundo inteiro ouça" o líder Mark Hall permanece fiel à sua missão, fornecendo Cristo testemunho centrado em Cristo e cercado por limpa-contornos de sons pop / rock . Músicas de ritmo médio e baladas predominam aqui, faixas como "If We Ever Needed You,” “At Your Feet” e “Jesus, Hold Me Now” contrastam a majestade de Deus com a falibilidade da humanidade (Hall incluído). "Joyful Joyful" - uma reformulação contemporânea do hino "Joyful Joyful, We Adore Thee" - é uma mistura atraente de melodia clássica e dinâmica moderna. Embora grande parte do álbum abrange um estado contemplativo, Casting Crowns recupera o soco de pedra. álbuns anteriores com o número do título, "Holy One" e especialmente "Shadow of Your Wings", uma faixa de blues-tingidas com a energia desenfreada de uma música dos anos 60 de banda de garagem.
01. Until the whole world hears
02. If we've ever needed you
03. Always enough
04. Joyful, joyful
05. At your feet
06. Glorious Day (living loved me)
07. Holy one
08. To know you
09. Mercy
10. Jesus, hold me now
11. Blessed Redeemer
12. Shadow Of your Wings
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Album: Until the Whole World Hears Live (Disco Duplo com CD e DVD ao vivo) (2010) - Casting Crowns não pode alterar muito a sua abordagem de composição de álbum para álbum, mas isso é mais um crédito que uma acusação. Afinal, essa abordagem fez-lhes uma banda best-seller cristã contemporânea desde sua estréia em 2003. A consistência em sua música vem porque eles se vêem primeiramente como ministros e depois como artistas da música. O novo baterista Brian Scoggin substitui Andy Williams. Seus corações permanecem nas Escrituras, e os seus temas continuam a ir direto ao ponto.
01. Until the Whole World Hears
02. If We´ve Ever Needed You
03. Glorious Day (Living He Loved Me)
04. Mercy
05. Holy One
06. To Know You
07. Blessed Redeemer
08. At Your Feet
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Album: Come to the Well (2011) - Este é o quinto álbum de estúdio de Casting Crowns, e é um apelo aos cristãos para que a "água viva" de Cristo bem em nós, transbordando para os relacionamentos que temos à nossa volta (cônjuges, pais, filhos, vizinhos, estranhos), tanto dentro da igreja e fora dela. Inspirado na história de Jesus falando à mulher junto ao poço, a faixa-título ilumina o tema principal do álbum: "Ela pensou que estava em pé junto a um poço conversando com um homem, mas na verdade ela estava de pé por um buraco no chão e ela estava falando para o bem ", o vocalista Mark Hall diz. "Chegamos a Jesus e nós já temos o nosso bem".
1. Courageous
2. City On the Hill
3. Jesus, Friend of Sinners
4. Already There
5. The Well
6. Spirit Wind
7. Just Another Birthday
8. Wedding Day
9. Angel
10. My Own Worst Enemy
11. Face Down
12. So Far to Find You
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A banda Jesus Culture é um ministério da Igreja Bethel, na Califórnia, direcionado para jovens, visando conhecer a Deus fazer a sua vontade, liderado por Kim Walker, Chris Quilala e Melissa How.
A Igreja Betel é uma congregação enraizada no amor de Deus e dedicada à transformação de todo o mundo através da renovação.
Seu objetivo é que os sinais, prodígios e milagres que manifestam o amor de Deus reflita também através de suas vidas em demonstrações práticas de cuidado e carinho, um para com o outro.
A atmosfera cristã na igreja Betel é expressa com fé e alegria exuberante, manifesta em tudo o que a igreja faz.
A igreja acredita que o mundo está à beira de uma das maiores manifestações do Espírito Santo jamais vista.
O ministério foi chamado de "um dos movimentos cristãos pós-guerra mais significantes da América".
De acordo com o website da banda Jesus Culture, "O coração desses retiros foi o de servir a outras igrejas e o de conduzir os jovens à experiência do amor radical de Deus. Em cada conferência há a forte presença do Senhor, e os jovens e os adultos novos voltavam às suas casas, escolas, locais de trabalhos e igrejas completamente apaixonados e transformados... Logo tornou-se muito claro para nós que a adoração foi uma parte essencial de nosso movimento. Kim Walker-Smith, Chris Quilala, e Melissa How foram os ministros de adoração no nosso grupo jovem local, e o Senhor começou a usá-los para trazer uma geração inteira para a adoração de todo o coração."
A banda Jesus Culture possui músicas inspiradoras e carregadas de muita unção, de modo que gravou seu primeiro álbum "Everything" (Tudo), em 2006, numa conferência em Redding, na Califórnia, com Chris Quilala, Kim Walker e Melissa Wise.
Formada por Kim Walker-Smith e Chris Quilala juntamente com Jeffrey Kunde (guitarra), Brandon Aaronson (baixo), Ian McIntosh (teclas) e Josh Fisher (bateria).
Em 2007, a banda Jesus Culture lançou o álbum "We Cry Out" (CD+DVD), com Kim Walker, Chris Quilala e Melissa How.
Em 2008, lançou "Your Love Never Fails" (CD & DVD), com Kim Walker, Chris Quilala e Melissa How.
Em 2009, lançou o CD / DVD filmado no histórico Teatro Redding Cascade, com Chris Quilala, Kim Walker-Smith e Melissa How.
Discografia
- Awakening - Live from Chicago lançado em 29 de novembro de 2011
- Awaken Me
- Father of Lights
- Perfect Love
- Break Every Chain
- Glorious
- Burning Ones
- Holy Are You
- My Everything
- Nothing But The Blood
- He Is Faithful
- I Surrender
- We Are Hungry
- Fill Me Up
- The Anthem
- Holding Nothing Back
- Dance
- Come Away lançado em 22 de novembro de 2010
- Come Away
- Rooftops
- You Are My Passion
- I Want To Know You
- My Heart Longs For You
- Freedom Reigns
- Let It Rain
- Mighty Breath Of God
- Show Me Your Glory
- One Thing Remains
1. Heaven Is Here
2. Burning Ones
3. Holding Nothing Back
4. Revelation Song
5. Dance With Me
6. Light of Your Face
7. Holy
8. You Are Faithful
9. Oh Lord You're Beautiful
10. Obsession
- Your Love Never Fails 2008_____________________________________________
- Your Love Never Fails
- Sing My Love
- King Of Glory
- You Won't Relent
- Beautiful
- Happy Day
- I Exalt Thee
- Where You Go I Go
- All Consuming Fire
- We Cry Out
- Your Love Is Everything
- Rain Down
- I Adore You
- See His Love
- My Romance
- How He Loves Us
- Fire Fall Down
- All I Need
- The Time Has Come
- Oh, How We Want You To Come
- You
- I Was Made To Worship You
- Shining
- Hungry
- We Will Sing
- Everything
- Dance
DAVID QUINLAN
David Martin Quinlan
A história do missionário irlandês David Quinlan com o Brasil começou bem cedo. Em 1963, com apenas cinco anos de idade, David veio para o Brasil com seus pais, permanecendo aqui até os seus 18 anos, quando regressou à Grã Bretanha, ficando por lá um ano. Em seguida, mudou-se para Dublin, Irlanda. Lá, David teve um encontro marcante com Deus tanto que deixou de lado a oportunidade de ingressar no campo da aviação comercial, como piloto.
David continuou sua jornada itinerante na Ilha de Formosa (Taiwan), onde serviu como missionário. Mas em 1990, retornou ao Brasil onde reside até hoje. Aqui, David Quinlan conheceu e começou a trabalhar com os missionários americanos Dan e Martin Duke do ministério “Uma Chamada para as Nações”. Nesse ministério, David foi intérprete, ministro de louvor e diretor da missão no Brasil. Foi nesse período que ele conheceu Bebel, uma gaúcha de Pelotas com quem se casou. Mudaram-se para Belo Horizonte (MG), onde residem com os filhos Donny, Danielle e a pequena Angel.
Assim, entregou-se a servir o ministério "Uma Chamada para as Nações" liderado pelos missionários Dan e Marti Duke, seus “pais” na fé, servindo-os como intérprete, ministro de louvor e diretor da missão no Brasil. Oito anos mais tarde, foi enviado por seus líderes para um novo desafio: prosseguir em seu trabalho de forma independente, passando, assim, a chefiar o Ministério "Fogo e Glória", depois chamado "Paixão, Fogo e Glória". Essa nova fase ministerial já havia sido revelada por Deus para Marti Duke, o Senhor revelou a ela que tinha grandes planos para David, foi aí que ela e Dan Duke resolveram consagrar David e Bebel Quinlan para um ministério próprio.
Com muitas orações e temor David e Bebel Quinlan fundaram o Ministério Fogo e Glória. Tendo tomado este passo de fé, as portas sobrenaturais de Deus passaram a se abrir como nunca. Com a cobertura espiritual dos ministérios "Latin American Ministries", "Uma Chamada para as Nações" e da Igreja Batista de Contagem, na pessoa do amado Pr. Cirilo Costa, o Ministério Paixão, Fogo e Glória passou a participar de conferências, seminários de louvor e adoração e a realizar cultos de avivamento ao redor do Brasil.
Hoje a história do Ministério e de David e Bebel Quinlan são uma só, quem ouve o nome do Ministério reconhece imediatamente a David e Bebel. O Ministério deles é conhecido por seu modo de adoração único que leva nos cultos ou eventos realizados por eles, a necessidade de uma vida separada para Deus e não à religiosidade do homem, pois Deus está à procura de adoradores, pessoas para investir em Sua santidade obtida por intermédio da rendição e oferecimento incondicional do coração a Ele, não se achegando a Ele de qualquer maneira. David e Bebel têm sido convidados a ministrarem em outros países também, lugares que precisam de suas orações como os Estados Unidos, Bolívia, Portugal, Irlanda, Inglaterra, Canadá, Cuba, Moçambique, Argentina, Japão, Israel e outros. Segundo a agenda de Deus, e Sua provisão, estamos indo com um objetivo, levar as chamas do avivamento e a mensagem do exercício da intimidade com Deus a estes lugares. Junte-se a nós em oração para que possamos sempre viver no centro da vontade de Deus.
A missão do ministério é :
Adorar a Deus na liberdade do Espírito Santo levando aos irmãos em Cristo a um encontro real com o Amado de nossas almas, pois ele habita em meio aos louvores e nós queremos estar juntos ao Senhor em todo o tempo.
Levar aos quatro cantos do mundo a Palavra de Deus e salvação por meio da vida de Jesus Cristo, Rei dos reis, Senhor dos senhores.
Através dos dons que Ele nos deu, por seu Santo Espírito, ministrando nossas canções onde quer que sejamos convidados levando a todos à adoração extravagante.
Queremos também registrar o mover de Deus em nossas vidas através do canto, dos instrumentos, das missões e, agora, através de nosso projeto social.
Ansiamos em levar o poder e cuidado de Deus através de nossas ações junto à nossa cidade, nossa igreja, nosso Ministério, queremos ser sal e luz para o mundo, fazendo a diferença em todos os lugares ajudando a nossa e as próximas gerações.
Servir a Deus com toda nossa vida, com amor ao próximo como a nós mesmos ensinando e levando a liberdade do Espírito Santo aos adoradores fiéis do Senhor Jesus, fazendo a diferença em nossa geração baseados nos ensinamentos da Bíblia, sendo instrumentos para o crescimento de nossos irmãos em Cristo. Cada uma de nossas atividades é para honrar o nome de Deus e nossos valores são os valores Dele.
David Quinlan ou David M. Quinlan é um conhecido cantor evangélico, líder de louvor de origem irlandesa. Sua família veio refugiada para o Brasil, pois seu pai, um grande líder do movimento católico, se converteu ao protestantismo e sofreu muita perseguição das "autoridades eclesiásticas católicas". Naturalizado brasileiro, foi o principal precursor no Brasil do movimento conhecido como Adoração (Worship Movement) — estilo musical e de vida que tem ganhado espaço entre os cristãos. Quilan é artista da música gospel brasileira.
Influências
Violonista e vocalista, gravou versões traduzidas de canções do estilo adoração compostas por líderes de louvor (worship leaders) anglofalantes, tais como de Matt Redman (Essência da Adoração), Martin Smith (Canção da Alegria), Paul Baloche (Abra os Olhos do Meu Coração) e dos grupos musicais de adoração internacionalmente aclamados como Hillsong e Vineyard Music. Em seus últimos álbuns, entretanto, registrou predominantemente composições próprias, dentre as quais estão Abraça-me, Águas Profundas e Filho de Davi.
Quinlan, que costuma viajar por diversas cidades brasileiras a desenvolver seu ofício eclesiástico, é uma das figuras que mais repercutiu, ainda que indiretamente, no comportamento dos músicos e dos jovens evangélicos brasileiros da atualidade. A despeito de haver críticos, sua carismática pregação sobre santidade e adoração tem entusiasmado uma geração de cristãos; seu estilo musical simplista, suas letras cheias de ardor divino e sua maneira até então inovadora de conduzir os cânticos influenciaram centenas de igrejas e inspiraram uma onda de musicistas. Como conseqüência do movimento para o qual Quinlan contribuiu, muitos cantores famosos do gospel, como Aline Barros e Fernanda Brum adotaram a "música de adoração" (worship music), adaptando-se à nova realidade do mercado musical cristão.
Vamos ler aqui parte de uma entrevista ao site KBOING em setembro de 2010:
Kboing - Quais os maiores obstáculos que enfrentou no início da carreira?
David Quinlan - O pessoal não acreditava muito no nosso estilo de música, as canções geralmente com três, quatro minutos, as nossas vinham com 14, 15 minutos cada uma...um estilo novo de adoração, espontâneo, de se entregar, não se limitar.
Minha esposa, tem um lado administrativo...eu canto, ela encanta, eu ministro e ela administra...então a gente tem uma parceria muito forte. Eu lembro que no início, ela saía com uma mochila com duas caixinhas de CDs e passava em algumas livrarias: “Poxa é um CD novo, uma coisa recente, vocês estão interessados?” Alguns diziam “Isso daí não vai dar em nada não. Deixa aí, daqui 30 dias você volta e eu garanto que o material vai estar aqui ainda!”. Essas eram as palavras de incentivos que a minha esposa ouvia toda a vez que ela deixava um material em alguma loja em Belo Horizonte. O interessante é que ela voltava pra pegar o material e tinha vendido tudo. Aí ao invés do pessoal dizer: “Poxa legal, vendeu, o pessoal gostou!”. Não, eles diziam: “Ah, são uns malucos que passaram por aqui e compraram, deixa mais, mas não vai dar em nada não!” (risos)
A galera não acreditava, achava loucura. As músicas não tinham os tamanhos ideais para serem tocadas nas rádios, a gente sempre ouvia críticas, mas foi só o começo.
Kboing - Qual música considera mais marcante? E o que ela significa na sua vida?
David Quinlan - “Abraça-me”, sem sombra de dúvidas! Têm várias, mas “Abraça-me” seria hoje a mais marcante em função do histórico da canção. Ela foi me entregue, pelo Espírito Santo no dia em que a minha filha caçula nasceu. A Angel foi um nascimento que marcou a minha vida, minha história, meu ministério. Cheguei em casa, contei pros outros filhos que ela tinha nascido, estava tudo bem e senti quando o Espírito Santo invadiu o lugar onde eu estava, com a bíblia e o violão e foi me levando a trechos diferentes e a canção veio. Não só foi marcante pra minha vida, mas os testemunhos que já recebi em função dessa canção. Nossa, a música completa oito anos em outubro e até hoje os testemunhos marcam minha vida.
Kboing - O que acha da atual geração? Há um povo mais ansioso pela palavra de Deus ou a maioria vai só para preencher o vazio da alma?
David Quinlan - Existem homens cheios de sede nessa nação, sem dúvida. Em função disto vemos pastores de todos os cantos: da América Latina, da Europa, dos EUA, da América do Norte, da Austrália. Os olhos das nações estão voltados pra cá e a gente se alegra com isso. Por quê? Porque existe algo diferente nessa nação.
Deus não faz acepção de pessoas e eu estou falando não como brasileiro e sim como estrangeiro, embora o coração seja brasileiro, existe algo aqui que mexe com o coração de pessoas e eu creio que é a fome e a sede por aquilo que é real, liberdade. Liberdade pra você ser jovem, pra pular, dançar, celebrar, se ajoelhar, chorar, levantar as mãos, ouvir, receber, ter suas vidas impactadas e isso realmente marca a vida das pessoas, marca gerações e o mundo está interessado. O mundo quer saber, o que a gente tem? O que temos é isso, fome e sede.
Kboing - Você ainda tem dificuldade de ver a música gospel entrar na mídia?
David Quinlan - Temos sim, ainda há um preconceito muito grande. Você fala que a pessoa é crente, que o músico é evangélico e se levantam várias barreiras pra te impedir. Há um preconceito infundado de pessoas que não conhecem o nosso trabalho. Agora se você analisar pelo lado artístico, eu acho que o Brasil, tem sim nomes de pessoas que realmente tem uma produção musical, cantam pra caramba. Poxa, eu poderia citar tantos nomes que estão fazendo um trabalho maravilhoso que em minha opinião supera e muito, muitas bandas seculares que existem hoje. Os cantores evangélicos têm o lado da unção que despedaça o julgo, que pra nós cristãos é o mais importante, e têm também o lado artístico onde as pessoas estão arrebentando: Fernandinho, Nívea [Soares], André [Valadão], Kléber Lucas, são tantas pessoas maravilhosas.
É uma infelicidade o secular não aproveitar isso, embora, exista hoje gravadoras como a Sony Music, a Som Livre, que já entendeu o que está acontecendo no meio gospel e que o cristão é mais fiel aos produtos evangélicos, como não piratear tanto quanto o secular, porque piratear pirateiam também, né...né irmão!? (risos).
Em entrevista a um outro site, o pator fala também sobre a perseguição que seus pais sofreram na Irlanda, leia:
O site Wikipédia descreve a perseguição que seus pais sofreram na Irlanda, porque eram católicos se converteram ao protestantismo. Você vivenciou esses momentos?
- Não, na verdade nesta época eu ainda não tinha nascido. Meu pai estava estudando para ser padre, só que a ele não era permitido ter acesso à bíblia. Um dia ele conseguiu uma bíblia e começou a ler. Ele disse: “eu preciso é disso que estou lendo”, então aceitou a Jesus. Ele foi até minha avó e disse que a vida dele dali para frente ia ser outra. Minha avó se irritou e disse que não aceitaria. Ela colocou no encalço do meu pai o IRA (Exército Republicano Irlandês) e meu pai passou a ser a quarta pessoa mais procurada da nação da Irlanda.
O que aconteceu depois disso?
Ele teve que fugir. Recebeu apoio na Inglaterra, da igreja metodista, e foi onde conheceu minha mãe. Meu pai orava e pedia a Deus para ganhar o coração da minha avó antes que ela morresse. Passaram sete anos, se não estou equivocado. Ela estava no leito da morte e o chamou para vê-la. Meu pai falou do amor de Cristo para ela, e antes de morrer ela reconheceu que era pecadora e aceitou a Jesus, morrendo salva.
Onde então aconteceram as perseguições às quais o site relata?
Isso foi no Brasil. Eu fui levado para o Brasil ainda pequeno. Eu tinha cinco anos de idade e lembro de pistoleiros apontando arma para a cabeça do meu pai, a mando da igreja católica. Eu me lembro até hoje do nome desse padre, que nos perseguiu muito. Mandou matar meu pai várias vezes. Uma vez havia uma multidão em frente à minha casa, onde morávamos, em Minas Gerais. Quando saí para fora um pistoleiro estava com a arma na cabeça do meu pai. Meu pai então dizia a ele para atirar. O homem então disse que estava tentando, mas que o dedo não obedecia. O homem começou a chorar e aceitou a Jesus ali mesmo. Isso aconteceu muitas vezes. Isso eu presenciei.
Ao site PFG Quinlan nos dá respostas interessantes sobre adoração, confira:
PFG: Por que é tão difícil ser um verdadeiro adorador?
David Quinlan: Porque muitos não querem viver segundo o coração de Deus, não querem gastar tempo com Ele. Hoje, as pessoas estão muito consumistas, voltadas para si mesmas, muito materialistas e egoístas. As pessoas estão mais em si do que em Deus; é uma infelicidade, mas isso existe… Há um versículo em Amós 8.11 que amo muito e que diz assim: “Eis que vêm os dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor.” O diabo sabe que se você gastar tempo com Deus a sua vida será impactada, mudada, vai ser diferente, porque não tem há como você estar com o Criador de todas as coisas, o Amado da sua alma e sair da mesma forma que entrou. O diabo faz de tudo para roubar o seu tempo fazendo com que você se ocupe de muitas coisas e menos com Deus. Eu estava na Argentina, há alguns anos, e um pregador ministrava. Eu me lembro de uma frase que ele disse: “Existe ativismo demais e intimidade de menos.” Esta frase mudou a minha vida de uma forma radical porque ela é uma verdade. O inimigo sabe que se nos tornarmos íntimos de Deus conheceremos a autoridade que nos está disponível. Tenho aprendido que a autoridade vem mediante a intimidade, mas se nós não temos tempo para sermos íntimos, estaremos longe deste potencial. Certa vez, fizeram uma pergunta ao Papa João Paulo II e isso não sai da minha mente. “O senhor se preocupa com o crescimento da Igreja hoje, mundialmente falando?” Ele respondeu: “Não preocupo não.” Aí perguntaram: “Por quê?” E ele respondeu: “Por que ela é dividida, não é unida.” Esta é uma grande verdade. Se formos analisar, as denominações se levantam umas contra as outras. Nós “somos irmãos, os outros são primos”, dizem alguns. Esta guerra entre as denominações é um absurdo! Quando não temos tempo para ouvir a voz de Deus, permitimos que essas diferenças sejam geradas em nosso meio – diferenças que vão se tornar mais importantes do que entendermos que somos um povo.
PFG: Você incentiva a busca pelo “cântico novo”. Explique melhor sobre isso.
David Quinlan: Se você analisar o Antigo Testamento, verá que em mais de 200 versículos, o Senhor voltou-se para a nação de Israel e disse: “Cantem um cântico novo para mim”. Duzentos versículos… Se fossem dois para mim já seria o suficiente para perceber e entender que é importante, aliás, qualquer coisa na Palavra de Deus é importante. Imagine duzentas vezes Deus falando: “Cante um cântico novo para mim, deixe-me ouvir aquilo que há no seu interior, agrada o meu coração com uma canção sua…” Eu entendo que essa geração verdadeiramente deseja andar em autoridade. Uma das maneiras de arrebatarmos o coração de Deus é por meio da canção “Terrila” que é uma das expressões em hebraico para o louvor. Esta canção é espontânea, vem não mediante a algo decorado ou que você ouviu no CD e canta. Algo que verdadeiramente mexe com Deus é a canção que vem do seu coração mediante a uma revelação. Algo gostoso que parte do seu coração. Já pensou se eu chegasse para a minha esposa todos os dias e falasse algo decorado para ela? À medida que o tempo fosse passando iria se tornar desgastante. No relacionamento entre marido e mulher para se manter a chama da paixão sempre acesa, é necessário criar coisas novas para não entrar no período de estagnação. Mas quando você tem sempre algo novo para oferecer, mantém o casamento vivo, a paixão acesa, o carinho, a vontade de pegar na mão um do outro. Devemos agir da mesma maneira com Deus. É por meio do cântico novo que ele se revela. O cântico novo precisa fluir do seu interior. A Bíblia diz no Salmo 40.3: “Pôs na minha boca um cântico novo, um hino ao nosso Deus; muitos verão isso e temerão, e confiarão no Senhor.”
Quinlan ainda revela sobre seu hobbie, que é andar de moto, pratica natação, andar de bicicleta e malhar quando consegue.
O reconhecimento do seu trabalho veio em 2004, ano em que David recebeu com surpresa seis indicações ao extinto Troféu Talento – uma das maiores premiações da música evangélica brasileira na época. Das seis indicações, David conquistou dois prêmios: “Melhor Intérprete Masculino” e “Artista Destaque”. Já em 2011, David foi indicado para a Primeira Fase do Troféu Promessas – evento realizado pela Geo Eventos com o apoio da Rede Globo – como “Melhor Cantor”.
Exemplo de humildade, determinação, talento e trabalho, este cantor que possui bom humor e espontaneidade. Um ícone no comportamento dos músicos e dos jovens evangélicos brasileiros. Com um estilo musical cheio de fervor e fé, é através da adoração que David Quinlan, vê vidas restauradas e pessoas encontrando o caminho do Senhor.
David Quinlan consegue conquistar todas as faixas etárias com seu ritmo, simpatia e musicalidade.
Então chegou a hora de conhecermos sua Discografia em REDE.
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RESGATE
Resgate é uma banda de rock gospel paulista formada em 1989 por Zé Bruno (guitarra e vocal), Hamilton Gomes (guitarra) Jorge Bruno ( bateria) e Marcelo Bassa ( baixo). Resgate desde o início teve uma mesma diretriz, usar o rock para falar de Jesus a uma geração.
A tendência da banda sempre foi o Rock dos anos 60 e 70, revestido de uma linguagem própria com influências diversas provenientes dos mais distintos estilos musicais.
O primeiro CD “Vida, Jesus e Rock’n’Roll”, foi gravado de forma independente. Sem as ferramentas e os softwares que hoje conhecemos, o disco de vinil foi gravado em um estúdio de 8 Canais. Uma máquina Tascan e uma bateria eletrônica fizeram parte da minúscula parafernalha de gravação. Gravado em um home estúdio de Rick Bonadio e com a produção de Edson Guidetti, o disco foi lançado em Dezembro de 1991. O início do movimento Gospel em São Paulo e o advento de rádios cristãs em todo país contribuíram para o avanço da banda. “Ele Vem” e “Rock da vovó” foram marcas deste trabalho, esta segunda que até hoje faz parte do repertório dos shows da banda.
Em 1993 já com contrato assinado com a Gospel Records, que assumiu também a distribuição do primeiro álbum, começa a produção do segundo trabalho – “Novos Rumos”. Gravado em 24 canais no Belo estúdio na Serra da Cantareira de Rick Bonadio em São Paulo, e contando com a produção de Edson Guidetti mais uma vez, a banda ganha uma qualidade maior no produto. “Daniel”, “Todo Som” e “Florzinha”, antiga canção infantil, forma as faixas de trabalho. O humor sempre fez parte das letras que de forma leve e compreensiva, falam daquilo que Deus é e faz para quem nunca entrou em uma Igreja.
1995 foi o ano do amadurecimento. A banda vai definindo sua sonoridade, o amadurecimento musical, cresce e começa em fevereiro deste ano a gravação de “On the Rock”. Agora em sistema digital, ainda que embrionário se comparado ao que hoje se conhece, o agora CD passa a ser gravado no Estúdio 43 em São Paulo com a produção do competentíssimo Paulo Anhaia. Neste álbum pode-se notar o amadurecimento das letras e a confirmação do bom humor como marca registrada da Banda. Paulo Anhaia foi parte integrante deste processo. “Doutores da Lei”, “Acusador”, “5:50 AM”, “Tempo” e “Palavras”, foram faixas que impulsionaram o grupo a mais um trabalho de sucesso reconhecido pelo público cristão. O Resgate começava a se firmar como uma referência na música gospel nacional. Após o lançamento do álbum, foi gravado o clipe de “Solidão”, que fez Zé Bruno submeter-se a 2 horas de maquiagem para seu envelhecimento gradativo, que era parte do roteiro do clipe.
Em 1997 vem mais um novo CD “Resgate”. O álbum que leva o nome da banda aparece com uma sonoridade e uma tendência musical não compreendidas pelo público num cenário onde a música Gospel começava a entrar num processo de repetição. Gravado no Estúdio 43 mais uma vez e com a produção de Paulo Anhaia, “Resgate” é atual em todos os sentidos. Com uma sonoridade “crua” e letras de reflexão contextualizada, o CD é, na opinião da banda, um marco na consolidação do grupo. Mantendo a mesma formação desde o início, a banda vem com músicas como “Liberdade”, “E daí”, “Em todo Lugar”, “Antes” e “O jantar”. Vale a pena conferir este registro histórico e único da Banda.
Neste ponto o grupo já havia tocado em quase todo território Nacional, além de Argentina, Uruguai, Inglaterra, Estados Unidos, e posteriormente visitaria Portugal e Angola.
Devido a problemas burocráticos com a gravadora, a banda fica 3 anos sem um novo trabalho, fazendo shows pelo país porém sem uma oportunidade de produção, até que em 2000 inicia um novo trabalho, que talvez tenha sido a mais importante até o momento, e que projetou a banda de uma forma muito abrangente no cenário do Gospel Nacional – “Resgate Praise”.
Com uma proposta de composições verticais, com letras de louvor, porém mantendo a mesma tendência roqueira, o trabalho teve aceitação automática. Gravado no moderno Estúdio Midas, o CD marca o reencontro com um velho amigo, Rick Bonadio, proprietário do Estúdio. Paulo Anhaia assina a produção técnica mais uma vez com um trabalho primoroso. “Sete dias”, “O nome da paz”, “Restauração”, “Infinitamente mais” e “Te vejo” são algumas das canções do CD e que se tornaram a base do repertório da banda em seus shows. Com a utilização de piano acústico e Hammond Organ, executados por Beto Paccielo, o grupo se firma na sonoridade dos anos 70, temperando o repertório com classe, o que não ocorrera ainda nesta “Guitar Band” tradicional. Há quem diga que “Resgate Praise” foi o trabalho mais importante da banda, pelas abordagens, pela sonoridade impecável, pela introdução de um back vocal no mais requintado estilo “Black Music”, que misturado ao rock trouxe um tempero até então não explorado, e também pela escolha assertiva do repertório.
No ano seguinte a banda surgia com “Acústico”, que contava com as canções mais importantes do grupo até então e mais duas inéditas “Lucifeia” e “Água Viva”. Gravado ao vivo no antigo cine Copan, a banda foi acompanhada por Márcio “Woody” ao piano, um naipe de metais, cordas e back vocais. Na onda dos acústicos, foi um dos CDs mais vendidos da Banda, ultrapassando facilmente a marca de 100.000 cópias vendidas em pouquíssimo tempo, e obviamente caindo no agrado dos fãs. Para a banda foi um trabalho importante, mas numa crítica interna, o grupo nunca gostou do resultado sonoro da gravação ao vivo. O lançamento foi acompanhado de um VHS com as imagens do show ao vivo.
Depois de 13 anos de banda com a mesma formação, Dudu Borges foi trazido por Jorge Bruno a um ensaio para substituir Márcio Woody, nos preparativos de um novo trabalho, era o início de 2002. Dudu Borges substituiria Woody naquele ensaio, mas foi um daqueles encontros sobrenaturais que não tem explicação. Dudu Borges não só participou do ensaio como gravou o CD e acabou sendo parte integrante da banda. O CD era “Eu continuo de pé”. O nobre binômio Midas Estúdio e Paulo Anhaia foi repetido, mas na opinião da banda, o acerto no repertório não foi nada nobre. Para os integrantes do Resgate, “Eu continuo de pé” é um CD fora de padrão, abaixo da crítica interna da banda. Apesar disso “A Resposta”, “Dez leprosos” e “Pra todos os efeitos” foram canções muito executadas, pelo grupo.
Campinas foi a cidade escolhida para ser palco da gravação de “Resgate 15 anos”. Contando com 3 canções inéditas e um repertório que contava a história da banda, em 2004 foi gravado o CD e DVD. Dudu Borges foi o produtor. Além do CD e DVD, o grupo gravou o clipe da música “O meu lugar”, em 16mm, que até hoje é recorde da banda em visualizações no Youtube. Uma curiosidade é que o clipe foi gravado no Aeroclube de Guaxupé e mostrava um bimotor levantando vôo enquanto a banda tocava na pista. Na primeira tentativa, uma de decolagem rasante quase faz o grupo perder a cabeça, literalmente!
Em 2005 o grupo começa a pré-produção de um trabalho que seria lançado no ano seguinte – “Até eu envelhecer”. Gravado no Estúdio 12 ( Antigo 43) com a produção de Dudu Borges, o álbum chega forte. Sonoridade “gringa” e repertório marcante. “Passo a Passo”, “Meus pés”, “A gente” e “Astronauta” dentre outras, fazem deste trabalho um dos mais importantes da banda. Com 17 anos de estrada não se poderia esperar nada diferente disso. Um dos preferidos do grupo, “Até eu envelhecer” é auto biográfico. A longevidade da banda tem sinais de jovialidade e manda o recado da continuidade. O CD rendeu um registro ao vivo, o show de lançamento no Tom Brasil-SP gerou um DVD e um CD lançados em 2007. O trabalho ao vivo já foi uma produção quase independente, a Gravadora participou apenas da distribuição do álbum. Um clipe bem humorado da música “O médico e o monstro” divulgou o CD e o DVD. Dirigido por Kako Alves, amigo inseparável do Resgate e que já havia dirigido o clipe de “ O meu lugar” e o DVD “Até eu envelhecer”, o clipe bem humorado mostra a banda misturada a imagens da produção cinematográfica de 1923 do filme “O médico e o monstro”.
A banda inicia 2009 com uma proposta de Maurício Soares ( MS Produções): A gravação de um novo projeto. O plano era o lançamento em Dezembro de 2009, mas compromissos ministeriais ocuparam a agenda da banda e o projeto seria então gravado em janeiro de 2010 para lançamento em abril Do mesmo ano. Maurício Soares é contratado como Diretor Artístico da Sony Music no final de Dezembro de 2009, e o projeto ganha novas cores. Convidada a assinar contrato, a banda entra em estúdio como artista Sony Music e lança o trabalho em Junho de 2010. Muitos perguntam à banda o porquê do título, e a resposta do grupo é simples:
“Sempre que alguém nos pede um autógrafo na capa de um CD, nos pergunta se este é o último trabalho da banda, agora não precisam mais perguntar, já sabem “Ainda não é o último””.
Destaque para “A hora do Brasil”, “Depois de tudo”, “Outra vez”, “Tudo Certo”, “O Vesúvio” e “Una vuelta más”. A comédia fica por conta de “Jack, Joe and Nancy in the Mall (The book is on the Table)”, “Transformers” e “Genérica”. O CD encerra com a belíssima “Vou me lembrar”, uma reflexão para os cristãos do século 21.
Na opinião da banda, é o melhor trabalho do grupo. Gravado no Estúdio Vip –SP com produção de Dudu Borges, o CD demonstra um Resgate com ares de novidade. Um contraponto às tendências da música cristã brasileira da atualidade, “Ainda não é o último”, anda na contramão da correnteza. Criativo, engraçado, espiritual, atual e profundo, o CD sai do lugar comum, fala de 2000 anos atrás e não soa como o Jornal de ontem.
Depois de 21 anos Resgate se orgulha de ser simplesmente um grupo de rock de garagem, que não tem nada de mais, se comparado ao virtuosismo musical vigente no rock, que está longe de ser uma unanimidade, mas que reconhece a sua importância. Uma banda que depois de 21 anos se mantém a mesma. Os cabelos mais curtos e mais brancos, mas com uma virtude: continuar se comunicando com uma faixa etária que é alvo fácil para as destruições dos tempos modernos: o jovem. São velhinhos que guardaram o oxigênio e ainda querem dar a Deus a sua longa juventude.
Quando perguntados sobre o futuro, respondem: “Continuar vivos e respirando, pra trabalhar muito pra Deus e fazer com que este CD realmente não seja o último”.
Fonte: http://www.bandaresgate.com.br/curiosidades.asp#Resgate
Fica aí então um dos melhores clipes desta banda
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