Tecnologia do Blogger.

DIVULGUE NA REDE

DIVULGUE NA REDE
Cinzas e neve

Cinzas e Neve

Ao explorar a linguagem e a sensibilidade poética comum a todos os animais, meu trabalho tenta redescobrir um universo outrora compartilhado com harmonia pelos seres humanos e os animais. As imagens refletem um mundo que não tem começo nem fim, que não se situa aqui nem ali, que não está no passado nem no presente.

Leia mais
Concupiscência

Tudo em Rede

CONCUPISCÊNCIA é o desejo desenfreado, ambição, pecado estimulado através de três áreas do ser humano: Carne(corpo físico), olhos (alma), soberba da vida (espírito). Um Forte e continuado desejo de fazer ou de ter o que Deus não quer que façamos ou tenhamos. por dicionarioinformal

Leia mais
A última Ceia

A última Ceia

Um dos mais conhecidos quadros do mundo, pintado pelo renascentista Leonardo Da Vinci, ganhou releitura da artista sueca Elisabeth Ohlson Wallin, que coloca Jesus Cristo sentado à mesa da ceia de salto alto, vestido e rodeado por outras trans super montadas e até uma sadomasô ..

Leia Mais
O que você é quando está só?

O que você é quando está só?

Púlpitos, plataformas e infinitos points de plateias são lugares de santificação, só pode! Porque se qualquer um subir lá e falar coisinhas .

Leia Mais
Caindo novamente no pecado

Caindo novamente no pecado

O verdadeiro arrependimento precisa gerar frutos (Mateus 3:8). Isso é se reconciliar comigo. Mas Jesus, eu não presto pra nada! To pecando direto! Filho, o diabo é o acusador. Ele vai ficar lançando pensamentos em sua cabeça para que você se sinta um lixo.

Leia Mais
A história do inferno

A história do Inferno

Há vários motivos porque postamos sobre a doutrina do inferno. A principal é porque amamos a Jesus. Outro motivo é o descaso (ou, às vezes, abuso) que há em nossos tempos....

Leia Mais
  • Cinzas e neves
  • Concupiscência
  • A última Ceia
  • O que você é quando está só
  • Caindo novamente no pecado
  • A história do inferno

Followers

Search Box

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Tagged under: , , , , , ,

A História do Inferno




Recentemente a revista Christian History publicou uma pequena edição intitulado “A História do Inferno – Um breve panorama e guia de recursos”, recurso recomendado por alguns pastores, como Mark Driscoll. Cremos que este conteúdo complementará com a perspectiva histórica sobre essa doutrina, por isso o estamos traduzindo (com permissão da própria revista).

Serão, provavelmente, 12 postagens ao total. Esta com uma pequena introdução sobre os três pontos de vista sobre o assunto; mais 10 apresentando grandes nomes da história e o que defendiam sobre o assunto (do ano 30 até 1900) e, por fim, o ebook completo com alguns recursos de posições modernas. Tentaremos incluir o máximo de referências e livros disponíveis em português.

Há vários motivos porque postamos sobre a doutrina do inferno. A principal é porque amamos a Jesus. Outro motivo é o descaso (ou, às vezes, abuso) que há em nossos tempos. Se você se pergunta “por que a crença no inferno é fundamental?” sugerimos que você leia este artigo de John Piper. Por último, gostaria de ressaltar que não será apresentado embasamento bíblico sobre o assunto. Será um panorama histórico.

O INFERNO: TRÊS PONTOS DE VISTA

TRADICIONAL

Alguns (talvez mesmo a maior parte da espécie humana) não serão salvos. • Cada pessoa é julgada de uma vez por todas na morte e herda ou a vida eterna, ou a condenação eterna. • O inferno é um lugar de punição consciente e interminável em decorrência do pecado. Essa punição é interpretada ora de modo literal (tormento físico), ora de modo metafórico (um estado do ser, sofrimento espiritual, separação em relação a Deus). • Uma vez no inferno, a pessoa não tem mais como escapar. • Algumas vertentes desse ponto de vista defendem que há diferentes graus de punição, dependendo da gravidade dos pecados cometidos. • Algumas correntes (como a calvinista) enfatizam a soberania de Deus na punição daqueles a quem ele escolhe punir, ao passo que outras linhas ressaltam a liberdade da escolha humana. • A posição católica romana estabelece uma distinção entre inferno e purgatório — local temporário de purificação para os destinados ao céu.

IMORTALIDADE CONDICIONAL OU ANIQUILACIONISMO 

Alguns não serão salvos. • A alma humana não é imortal por natureza. A existência eterna é um dom que Deus dá aos remidos. • Os impenitentes serão punidos, mas esse período de punição consciente terá fim. • Na última ressurreição, os impenitentes serão destruídos e deixarão de existir. O “fogo” do inferno de que fala a Escritura é consumidor, não atormentador. • Alguns condicionalistas creem que após a morte a pessoa receberá uma segunda oportunidade de aceitar ou rejeitar a Deus.

RESTAURACIONISMO OU UNIVERSALISMO 

Todos no fim serão salvos, e Deus restaurará a criação à perfeita harmonia. • A punição eterna contradiz o amor de Deus, uma vez que Deus deseja a salvação de todos e tem o poder de vencer o pecado e o mal. O amor de Deus é mais forte que a resistência humana. • Se existe inferno, não é por toda a eternidade. A punição é transitória e corretiva, levando o pecador ao arrependimento e à união com Deus. • Mesmo o Diabo pode no final de tudo se arrepender e ser salvo. • Alguns teólogos ao longo da história defenderam uma posição mais cautelosa de “universalismo esperançoso”, ou seja, não podiam afirmar dogmaticamente que todos serão salvos, mas tampouco podiam negar essa possibilidade.


O que os cristãos creram a respeito do inferno ao longo da história?




Isaac Watts (1674-1748)

Watts, o escritor de hinos, sustentava a tradicional visão do inferno como um lugar eterno de tormento para o pecador, e retratou tal visão com freqüência em sua poesia. Watts escreveu muitos hinos que focavam em Deus como soberano e majestoso, inclusive em sua justa condenação dos pecadores, uma condenação para a qual os salvos olham do céu com alegria:

Tua mão há de sobre rebeldes reis

Uma tempestade de fogo espalhar,

Enquanto nós, debaixo de Tuas asas protetoras

Havemos de Tua justa vingança adorar.

As suas Canções divinas e morais para crianças constituem um dos primeiros hinários escritos especificamente com crianças em mente (entre elas consta um dos seus mais famosos hinos acerca da soberania de Deus, Eu canto a força onipotente de Deus), e muitos dos hinos ali encontrados lembram àquelas crianças do seu potencial para a condenação.

Assim como Edwards, Watts frequentemente usava o temor do inferno como um fator de motivação para encorajar os seus ouvintes a se arrependerem. Em um de seus mais conhecidos hinos dasCanções divinas e morais, acham-se os seguintes versos:

Existe além do firmamento

Um céu de alegria e amor;

E crianças santas, quando morrem,

Vão para aquele mundo superior.

Existe um inferno terrível,

E dores que não têm fim:

Lá, os pecadores habitam com demônios

Em escuridão, fogo e cadeias.

Pode um miserável como eu

Escapar desse maldito destino?

E posso esperar que, ao morrer,

Eu hei de ascender ao céu?

Então, eu irei ler e orar,

Enquanto tiver vida e fôlego,

A fim de que eu não seja arrancado hoje

E enviado para a morte eterna.

Outros hinos apontavam a ameaça do inferno como a recompensa por amaldiçoar e blasfemar contra Deus, ofender outros, deixar-se influenciar por “crianças pecadoras”, mentir, tornar-se obstinado em pecar, e conformar-se a “modas de ímpios” ao invés de permanecer firme pela verdade.

William Law (1686-1761)

Law é principalmente conhecido por sua obra Um sério chamado a uma vida devota e santa, um chamado para uma vida moral e focada inteiramente em Deus. A obra exerceu grande influência sobre os líderes religiosos e culturais de seu tempo, de John Wesley a William Wilberforce, a Samuel Johnson e a Edward Gibbon (a cujos filhos Law serviu por dez anos como professor. Gibbon tinha aversão à religião, mas respeitava Law). Embora seu foco sempre fosse a “religião do coração”, seus últimos escritos, sob a influência do místico Jacob Boehme, tornaram-se mais místicos e especulativos à medida que ele procurava explicar as idéias de Boehme a uma audiência leiga.

Law era um universalista que via a punição e o amor de Deus como dois lados de uma mesma moeda, ambos direcionados ao propósito final de eliminar do mundo o pecado e a morte: “E, se longas e longas eras de dor ardente e tormentosa escuridão serão dadas como a porção de muitos, ou a maioria das criaturas apóstatas de Deus, essas eras só durarão até que o grande fogo de Deus tenha derretido toda arrogância em humildade, e tudo o que é do Eu tenha morrido nas longas agonias e no suor ensangüentado de um Deus perdido, que é aquela todo-salvadora cruz de Cristo, a qual nunca perderá o seu poder redentor, até que o pecado e os pecadores não mais tenham um nome entre as criaturas de Deus”.

Jonathan Edwards (1703-1758)

Parte da visão de Edwards acerca do inferno encontra-se gravada na mente de todo estudante de ensino médio ou superior que tenha alguma vez lido o seu sermão Pecadores nas mãos de um Deus irado (“O Deus que segura você sobre a cova do inferno, assim como alguém que segura uma aranha ou outro inseto asqueroso sobre o fogo, abomina você e está terrivelmente afrontado…”). Certamente, Edwards sustentava as doutrinas tradicionais concernentes à existência do inferno, os seus tormentos e a sua duração infinita. Ele também cria que o nosso destino eterno é decidido nesta vida; mudança e crescimento podem ocorrer nos céus, mas o inferno é um lugar de punição, não de purificação ou purgação.

As suas vívidas visões, porém, eram pregadas em um contexto mais amplo, no qual ele inculcava em seus ouvintes as glórias do céu, a majestade de Deus e de sua justiça, e a necessidade de escapar dos tormentos do inferno:

“E agora você tem uma oportunidade extraordinária, um dia no qual Cristo tem mantido a porta da misericórdia bem aberta, e permanece chamando e clamando em alta voz para que venham os pobres pecadores; um dia no qual muitos estão sendo ajuntados em Seu rebanho, e recrutados no reino de Deus. Muitos estão diariamente vindo do leste, oeste, norte e sul; muitos, que estiveram por muito tempo na mesma condição miserável em que você se encontra, estão agora em um feliz estado, com seus corações cheios de amor por Aquele que os amou e os lavou de seus pecados em seu próprio sangue, e se regozijando na esperança da glória de Deus.

Que coisa terrível é ser deixado para trás num dia como este! Ver tantos outros se banqueteando, enquanto você está preso e perecendo! Ver tantos se regozijando e cantando com alegria de coração, enquanto você tem motivo para lamentar com tristeza de coração, e urrar com agonia de espírito! Como você pode descansar um minuto sequer em tal condição? Não é a sua alma tão preciosa quanto as almas do povo de Suffield, onde pessoas estão dia a dia se ajuntando a Cristo?”
© 2011 Christian History. christianhistorymagazine.org 
Tradução e postagem: voltemosaoevangelho.com

0 comentários:

Postar um comentário