Um coelho que brilha no escuro mais parece uma criatura saída da canção psicodélica “White Rabbit”, de Jefferson Airplane. Mas coelhos fosforescentes de verdade nasceram há pouco tempo na Universidade de Istambul, Turquia.
Os coelhos engrossam uma lista composta por cães, gatos, porcos e ratos geneticamente modificados, que se tornam fosforescentes com a inserção do gene de uma água-viva em seu DNA. Esse gene produz um tipo de proteína que emite luz quando exposta à luz ultravioleta. Como a modificação gera mudanças físicas visíveis nos animais, os cientistas podem verificar se o material genético foi transferido com sucesso em um novo organismo.
Um exemplo disso são os gatos modificados pelos pesquisadores da Clínica Mayo, que receberam uma proteína contra a infecção do vírus da imunodeficiência felina (FIV, a versão felina do HIV) e também o gene fosforescente. Dessa forma, os cientistas sabiam que apenas os gatos fosforescentes portavam a proteína contra o FIV, uma característica que seria invisível sem o procedimento.
Os coelhos geneticamente modificados também produzirão moléculas que os biólogos poderão coletar no leite das fêmeas fosforescentes. Produzir medicamentos e produtos químicos usando esses animais pode ser mais barato que fabricá-los industrialmente.
Os geneticistas da Universidade do Havaí– Manoa, Ryuzo Yanagimachi and Stefan Moisyadi, colaboraram com os cientistas turcos da Universidade de Istambul e Universidade de Marmara para criar os coelhos fluorescentes.
Por Tim Wall
Muito shoow!
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